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quarta-feira, 6 de abril de 2016

We can do It!



We can do It! 

A verdadeira história de Rosie



Rosie the Riveter ou Rosie a Rebitadeira em português, é um ícone cultural dos Estados Unidos da América, o qual é bastante conhecido atualmente mundo afora como símbolo do empoderamento feminino, porém isso não foi sempre assim, essa faceta de Rosie surgiu somente nos anos 80.  Sua verdadeira história não é bem esta. Ela foi criada na realidade como um incentivo e encorajamento às mulheres, na época da segunda guerra mundial, o governo dos EUA realizou esta propaganda com o intuito de recrutar a força de trabalho feminina para que substituísse a masculina  (que em sua maioria estava em batalha)  em fábricas de aviação, munição e produção de recursos que subsidiavam a guerra.
Entre 1940 e 1945 a porcentagem de mulheres que trabalhavam fora de casa, aumentou de 27 para 37% e a cada 4 mulheres casadas, uma já trabalhava fora. O que perdurou por mais tempo, mesmo após o fim da guerra.   Mais de 310.000 mulheres trabalhavam na indústria aeronáutica dos EUA em 1943, o que representa 65% da força de trabalho total da indústria (em comparação com apenas 1 por cento nos anos pré-guerra).
Veja fotos e fatos reais que serviram de inspiração para o artista gráfico Howard Miller criar a nossa tão querida Rosie:  



Rose Will Monroe, que estava trabalhando como uma rebitadora na fábrica Bomber Willow Run de Michigan, foi convidada para estrelar um filme promocional para ligações de guerra. Graças a sua aparição no filme, Monroe se tornou a mulher que mais se identifica como a real "Rosie the riveter". Agora, um grupo sem fins lucrativos está lutando para salvar a fábrica de Willow Run da demolição e preservar o seu legado histórico. Se for bem sucedido, eles planejam usar parte do antigo local de trabalho de Monroe para abrigar o Museu do Ar Yankee, dedicado à história da aviação.




Geraldine Doyle Hoff foi uma trabalhadora de uma fábrica durante a segunda guerra mundial e teve seu rosto usado pelo artista gráfico Howard Miller como inspiração para a criação do cartaz. Ela morreu em 26 de dezembro de 2010 em Michigan com a idade de 86 anos. Na época em que a foto foi tirada ela tinha apenas 17 anos e permaneceu na fábrica por apenas duas semanas, pois era violoncelista e ficou sabendo que um homem havia perdido sua mão durante o trabalho. Quarenta anos depois folheando uma revista foi que ela viu o cartaz e reconheceu seu eu mais jovem e então em 2002 em uma entrevistas para o Lansing State Journal afirmou que estava ocupada demais "trocando fraldas" e por isso não havia percebido antes a sua semelhança com este ícone da cultura popular. (Que ironia, não?!

Ao contrário do que muitos pensam "Rosie the Riveter" não foi imortalizada pelo cartaz "We can do it". E sim por uma canção  que estrelou diversos comerciais de recrutamento patrocinados pelo governo. O retrato após criado mal saiu das fábricas do meio oeste e não foi visto além delas, foi em meados de 80 que ele foi redescoberto e alcançou seu status de ícone e foi associado a II guerra.  Segue um dos comerciais com a cançao:


E agora segue uma coleção de fotos de trabalhadoras da segunda guerra mundial dos anos 40, que foram sem dúvida as maiores inspirações para a criação do nossa diva Rosie: 
(fonte: www.tudoporemail.com.br) 








































































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