Está rolando essa semana também em POA a Feira de Antiguidades do Mercado Público
Começou dia 23-11 (segunda-feira) e vai até o dia 28-11 (sábado).
O passeio no Mercado Central já é imperdível por si só e com a feirinha de antiguidades montada lá, se torna ainda mais agradável.
Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre, o Mercado Público Central foi inaugurado em 1869 para abrigar o comércio de abastecimento da cidade. Tombado como patrimônio cultural, é um ícone de compras na capital.
A Feira de antiguidades acontece sempre durante uma semana de cada mês no horário comercial. Seguem fotos do local e da feira:
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Mercado Púbico em 1909 |
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Mercado Público 2015 |
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Esse cara acima é o meu xará Roberto, ele vende Vinis na feira do Mercado Central. Perdi o contato dele, estou trabalhando e assim que encontrar coloco aqui... |
Estacionamento Retrô
Na esquina da Rua D. Laura com a Miguel Tostes, descobri sem querer andando sem rumo por POA, esse estacionamento incrível que é também um antiquário. O Antiquário está montado dentro de um antigo vagão de bonde. Neste dia específico estava rolando no local uma feirinha de cervejas artesanais juntamente com a exposição de antiguidades. O que deixou o clima ainda mais legal.
O dono do local é um senhor muito simpático, que (pasmem) também é meu Xará, o seu Roberto, ele comentou comigo que também tem mais artigos em outro local chamado: Caçadores de Relíquias.
Pra quem quiser conhecer é só dar uma passada lá no estacionamento, ou entrar em contato com dono:
Email: velharias.antigas@gmail.com
Email: velharias.antigas@gmail.com
Seguem as fotos do dia do evento:
Feira de antiguidades no Brique da Redenção:
Brique da Redenção é como é chamado pela população porto-alegrense o espaço cultural que compreende a tradicional feira de artesanato, artes plásticas e antiguidades no bairro do Bom Fim. É desde meados dos anos 80, conhecido como um dos principais pontos turísticos da capital. Já foi chamado de Mercado das Pulgas, por conter somente antiquários, em homenagem e referência à Feira de San Telmo (feira de tradicional de antiguidades de Buenos Aires). Iniciou suas atividades em março de 1978. É um espaço onde todas as expressões de arte são bem vindas, onde todas as tribos e comunidades são bem recebidas e é administrado por quem o frequenta. Acontece todos os domingos das 8 as 18h.
Seguem as fotinhos:
Não, você não se enganou, voltei ao Mercado Central. Essas últimas duas fotos foram enviadas agorinha em primeira mão direto da feirinha do Mercado Central.

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Valmir em foto enviada direto do Mercado Público |
Esse garoto querido aí em cima é meu amigo Valmir, dono do Espaço Retrô, ele expõe suas antiguidades no Mercado Central, no Brique da Redenção, no estacionamento na R. Dona Laura e também no Caminho dos Antiquários, ou seja, "tá em todas" hehe. Fiz excelentes compras com ele. Seguem os contatos para quem tiver interesse em comprar ou conhecer as coleções dele:
Face1: https://www.facebook.com/valmir.carvalho.31?fref=ts Face2: https://www.facebook.com/www.espacoretro.com.br/
Fone: 051 94633377
Encerro a postagem de hoje com café, quindim (meu doce preferido) e poesia! (Combinação perfeita não?)
A dica de café é o mais lindinho da Rodoviária, que foi um achado, pois fica num cantinho escondidinho e se passar rápido, pode não vê-lo. Tem comidinhas e cafés deliciosos e a decoração vintage, faz tu se sentir num legítimo café Europeu, se chama cafeteria Express, seguem fotos abaixo:
Quindim, não é só o meu doce preferido, mas também era o do Poeta, que viveu e faleceu em POA: Mário Quintana, deixo aqui um dos seus poemas, com o qual me despeço...
O Mapa
Olho o mapa da cidadeComo quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Mário Quintana, in 'Apontamentos de História Sobrenatural'